da Efe
O surto de gripe suína fez com que os dirigentes do futebol mexicano decidissem que algumas partidas do campeonato local, programadas para este fim de semana, fossem realizadas com portões fechados.
O duelo entre Pachuca e Cruz Azul, no estado de Hidalgo --próximo à capital mexicana-- será disputado neste sábado sem a presença do público, segundo informou o diário 'El Universal'.
A mesma decisão foi tomada em relação a duas partidas marcadas para domingo. Nelas, o Pumas, do técnico brasileiro Ricardo Ferretti, vai encarar o Chivas, enquanto o América receberá o Tecos no Estádio Azteca. Os dois jogos serão na Cidade do México.
A medida adotada pelos dirigentes do país segue as recomendações das autoridades sanitárias, que pediram à população que evite aglomerações para prevenir o contágio.
O secretário-geral da federação local, Decio de María, admitiu a importância da decisão "A sociedade merece o apoio de todos", disse.
Segundo a imprensa mexicana, o América poderia ter um prejuízo de 3,5 milhões de pesos. No entanto, um dirigente do clube afirmou que os torcedores que já adquiriram seus ingressos poderão utilizá-los em partidas posteriores ou solicitar o reembolso.
A capital mexicana é a zona do país mais afetada pelo surto de gripe suína, que já matou 20 pessoas.
sábado, 25 de abril de 2009
sábado, 18 de abril de 2009
Obama deseja estabelecer diálogo direto com América Latina e Caribe
PORT OF SPAIN, Trinidad e Tobago, 18 Abr 2009 (AFP) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, demonstrou neste sábado o desejo de manter um diálogo direto baseado no respeito mútuo com os colegas do Sul, depois de um encontro à margem da reunião de Cúpula das Américas de Trinidad e Tobago.
Durante uma hora e meia, Obama se reuniu com os líderes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), incluindo alguns de seus detratores, como o venezuelano Hugo Chávez e o boliviano Evo Morales.
Segundo todos os participantes, o clima do encontro foi "excelente", "positivo" e "franco".
"Todos pudemos falar e ele nos respondeu um a um", afirmou o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez.
Chávez, que há algumas semanas chamou Obama de "pobre ignorante", presentou o presidente americano com um exemplar do livro "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, com uma dedicatória pessoal: "Para Obama com afeto".
Obama, que na sexta-feira afirmou que nas relações do continente não devem existir sócios maiores ou menores, manifestou o desejo de "manter um diálogo direto com os colegas do Sul", revelou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.
"A visão dos Estados Unidos em relação à América Latina está mudando. Que os Estados Unidos aceitem um diálogo com a Unasul é uma coisa nova, um sinal de respeito grande", completou o ministro.
O ambiente cordial nas primeiras reuniões da V Cúpula das Américas abre a possibilidade de que o veto que alguns países latino-americanos prometeram apresentar à declaração final no domingo não aconteça.
O texto continua sendo discutido nos bastidores. Se um grupo de países se negar a assinar a declaração, uma situação inédita na história do evento, esta pode ser assinada sem consenso ou nem ser assinada, o que ofuscaria os resultados da reunião continental.
"Vamos aguardar o fim da reunião, mas acredito que se o clima que prevalecer for o mesmo que se viu na reunião entre Obama e a Unasul, o resultado será muito positivo", explicou Amorim.
A questão do embargo a Cuba, que não está presente na declaração final, é o principal tema que bloqueia o documento.
"Obama tem a obrigação de reparar um dano político e econômico a Cuba", insistiu o presidente boliviano Evo Morales, que reiterou que não assinará a declaração no estado atual.
No entanto, desde que desembarcou em Trinidad, Obama tem demonstrado sinais de abertura e afirmou que seu governo está pronto para um novo começo com Cuba e para ter um diálogo amplo com as autoridades da ilha, após 47 anos de embargo.
Aos líderes da Unasul, Obama reiterou neste sábado a boa vontade.
De acordo com o chanceler brasileiro, um avanço nas relações entre Cuba e Estados Unidos é o gesto que todos os países latino-americanos e caribenhos esperam.
"Agora é preciso esperar que aconteça um avanço em relação a Cuba. Houve pequenos passos na direção direção correta e agora, ao invés de ver quais serão os próximos, tem que existir um diálogo direto", opinou.
"Não compete a nós dizer como deve ser este diálogo, mas acredito que existe a abertura necessária para que aconteça e eu percebo que as coisas vão mudar nesta direção", insistiu.
O presidente cubano, Raúl Castro, também manifestou a disposição de conversar com Obama com uma agenda aberta e ampla.
Neste sábado, os líderes do continente celebrarão três plenárias concentradas em questões como a prosperidade, a energia limpa e sustentável e a democracia para as 800 milhões de pessoas que representam.
Durante uma hora e meia, Obama se reuniu com os líderes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), incluindo alguns de seus detratores, como o venezuelano Hugo Chávez e o boliviano Evo Morales.
Segundo todos os participantes, o clima do encontro foi "excelente", "positivo" e "franco".
"Todos pudemos falar e ele nos respondeu um a um", afirmou o presidente uruguaio, Tabaré Vázquez.
Chávez, que há algumas semanas chamou Obama de "pobre ignorante", presentou o presidente americano com um exemplar do livro "As veias abertas da América Latina", do uruguaio Eduardo Galeano, com uma dedicatória pessoal: "Para Obama com afeto".
Obama, que na sexta-feira afirmou que nas relações do continente não devem existir sócios maiores ou menores, manifestou o desejo de "manter um diálogo direto com os colegas do Sul", revelou o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.
"A visão dos Estados Unidos em relação à América Latina está mudando. Que os Estados Unidos aceitem um diálogo com a Unasul é uma coisa nova, um sinal de respeito grande", completou o ministro.
O ambiente cordial nas primeiras reuniões da V Cúpula das Américas abre a possibilidade de que o veto que alguns países latino-americanos prometeram apresentar à declaração final no domingo não aconteça.
O texto continua sendo discutido nos bastidores. Se um grupo de países se negar a assinar a declaração, uma situação inédita na história do evento, esta pode ser assinada sem consenso ou nem ser assinada, o que ofuscaria os resultados da reunião continental.
"Vamos aguardar o fim da reunião, mas acredito que se o clima que prevalecer for o mesmo que se viu na reunião entre Obama e a Unasul, o resultado será muito positivo", explicou Amorim.
A questão do embargo a Cuba, que não está presente na declaração final, é o principal tema que bloqueia o documento.
"Obama tem a obrigação de reparar um dano político e econômico a Cuba", insistiu o presidente boliviano Evo Morales, que reiterou que não assinará a declaração no estado atual.
No entanto, desde que desembarcou em Trinidad, Obama tem demonstrado sinais de abertura e afirmou que seu governo está pronto para um novo começo com Cuba e para ter um diálogo amplo com as autoridades da ilha, após 47 anos de embargo.
Aos líderes da Unasul, Obama reiterou neste sábado a boa vontade.
De acordo com o chanceler brasileiro, um avanço nas relações entre Cuba e Estados Unidos é o gesto que todos os países latino-americanos e caribenhos esperam.
"Agora é preciso esperar que aconteça um avanço em relação a Cuba. Houve pequenos passos na direção direção correta e agora, ao invés de ver quais serão os próximos, tem que existir um diálogo direto", opinou.
"Não compete a nós dizer como deve ser este diálogo, mas acredito que existe a abertura necessária para que aconteça e eu percebo que as coisas vão mudar nesta direção", insistiu.
O presidente cubano, Raúl Castro, também manifestou a disposição de conversar com Obama com uma agenda aberta e ampla.
Neste sábado, os líderes do continente celebrarão três plenárias concentradas em questões como a prosperidade, a energia limpa e sustentável e a democracia para as 800 milhões de pessoas que representam.
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