domingo, 21 de outubro de 2007

Cuba espera aparição de Fidel Castro durante eleições locais

21/10/2007 - 05h10
da Efe, em Havana

O líder cubano, Fidel Castro, pode aparecer em público neste domingo (21), em Cuba, onde acontecerão eleições municipais.

Fidel, de 81 anos, está afastado de suas funções políticas e da vida pública há 14 meses, quando uma grave doença intestinal o obrigou a delegar provisoriamente o poder a seu irmão Raúl, primeiro vice-presidente do país.

Há uma semana, os cubanos escutaram o líder revolucionário ao vivo durante uma conversa por telefone com o governante venezuelano, Hugo Chávez, durante seu programa "Alô, presidente", transmitido ao vivo de Cuba.

Cuba realiza neste domingo as eleições dos delegados (vereadores) às Assembléias Municipais (Prefeituras) do Poder Popular, com 8,3 milhões de eleitores registrados.

As autoridades da Comissão Eleitoral Nacional habilitaram 37.749 colégios eleitorais nos 169 municípios da ilha, mas durante os preparativos não se referiram à eventual participação do líder da revolução neste pleito do Governo local.

As eleições das Assembléias Municipais do Poder Popular foram convocadas em primeiro turno para o dia 21 de outubro por Raúl Castro.

Entre os 8,3 milhões de cubanos convocados às urnas, mais de 300 mil jovens votarão pela primeira vez, segundo dados oficiais.

Os colégios eleitorais abrirão suas portas às 7h (10h de Brasília) e fecharão às 18h (21h de Brasília).

As eleições locais contarão com 37.328 candidatos, dos quais devem ser escolhidos 15.236 delegados para um período de dois anos e meio de exercício no cargo.

Dos delegados de circunscrição escolhidos nesta etapa sairão ainda até 50% dos deputados da Assembléia Nacional do Poder Popular (Parlamento).

O resultado definitivo das eleições será divulgado oficialmente na próxima segunda-feira (22).

Fonte: Extra.Globo

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u338414.shtml

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Cuba: Mais de 8,3 milhões de cubanos participarão de eleições

Internacional

19/10/2007 - 16h29

LA HABANA, 19 Out 2007 (AFP) - Mais de 8,3 milhões de cubanos estão sendo convocados às urnas para escolher no próximo domingo 15.236 vereadores em um processo eleitoral que terminará em fevereiro ou março com a eleição de governadores de província, deputados e membros do Conselho de Estado, presidido por Fidel Castro desde 1976.

Um total de 37.328 pessoas foram designadas em 50.760 assembléias comunitárias, entre partidários de Castro, militantes ou não do Partido Comunista (PCC, único).

Não há campanhas eleitorais individuais. As biografias e fotos dos candidatos são colocadas em lugares públicos de sua circunscrição, e os anúncios são para incentivar as pessoas a participarem do pleito, não para votar em ninguém.

Os 15.236 vereadores que serão eleitos nestas eleições municipais - que são realizadas a cada dois anos e meio -, serão delegados de circunscrição, membros das 169 Assembléias Municipais do país.

A cada cinco anos, os delegados municipais escolherão entre eles os candidatos indicados a delegados das 14 assembléias provinciais e 50% dos candidatos ao Parlamento, de pouco mais de 600 deputados.

Uma Comissão de Candidaturas, formada por oito organizações sociais e que preside a Central de Trabalhadores de Cuba (CTC, única), indica os outros 50% que se candidatarão à Assembléia Nacional do Poder Popular (Parlamento).

Os candidatos a deputado e delegado provincial são eleitos por voto direto e secreto da população em um dia inteiro de votação. A data para estas eleições gerais ainda não foi definida, mas sabe-se que será em fevereiro ou março.

Os mais de 600 deputados eleitos constituem formalmente o novo Parlamento em uma reunião na qual é escolhida a diretoria - realizada duas ou três semanas depois da votação. Desde 1992 o presidente é Ricardo Alarcón.

Em seguida, nesta mesma reunião, os deputados elegem os 31 membros do Conselho de Estado, cujo presidente também encabeça o Conselho de Ministros e é chefe supremo das Forças Armadas, cargo ocupado pelo agora convalescente Fidel Castro.

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2007/10/19/ult34u191148.jhtm

sábado, 13 de outubro de 2007

HAITI: Força de Paz Haiti faz treinamentos em Aquidauana - MS


Sábado, 13 de Outubro de 2007 - 11:30 hs

A Companhia de Engenharia de Força de Paz Haiti começará nesta semana os treinamentos do 6º contingente que atuará na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O 9º Batalhão de Engenharia de Combate (Batalhão Carlos Camisão) recebeu na quinta-feira (11) o Cel Eng Riyuzo Ikeda, do Departamento de Engenharia e Construção do Exército sediado em Brasília-DF, que comandará a Companhia. Os militares realizarão treinamentos até 9 de novembro, em Aquidauana. O embarque para o Haiti está previsto para meados de novembro. Na cidade estarão também os Oficiais do Estado-Maior da Companhia de Engenharia de Força de Paz, Subtenentes, Sargentos, Cabos e Soldados num total de 150 homens da Arma de Engenharia de todo o Brasil, que participarão dos treinamentos.

O Batalhão alerta a população em geral que alguns dos militares do 9º BE Cmb, e da Cia E F Paz, poderão estar à paisana portando armamentos, porém todos portarão suas documentações para identificação. As autoridades do Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Policias Federal, Civil, Militar foram alertadas quanto à ocorrência dos exercícios militares, que desde 2005, ocorrem a cada semestre no município, sem nenhum incidente, tendo sempre os exercícios militares sido coroados de êxito.

Quando da realização de exercícios nas ruas e bairros da cidade, a população da área será alertada com a antecedência necessária, por meio de carros de som, folders, aviso nas rádios e na imprensa escrita. Serão seguidas rígidas normas de segurança e de urbanidade, no trato com os cidadãos.

Os tiros com armamento e munição real se limitarão aos estandes de tiro do Batalhão e campo de instrução, sem risco a população e estarão ocorrendo a partir de 11 de outubro até 09 de novembro do corrente ano, em período diurno e noturno.

Os tiros em exercícios fora do aquartelamento são minuciosamente preparados, com regras de segurança e utilizando munição de festim (brinquedo) com o intuito de adestrar os militares envolvidos nas operações que ocorrerão no Haiti.

Os Coronéis André Cezar Siqueira comandante do 9º BE Cmb, e Riyuzo Ikeda comandante da Cia E F Paz, agradecem antecipadamente as autoridades, sociedade civil organizada, empresários, a imprensa e a população em geral de Aquidauana, Anastácio e cidades vizinhas, pelo apoio as Tropas Federais que compõem a Força de Paz. Na certeza de que este apoio e acolhida, tem sido uma das razões do sucesso alcançado pelas Tropas Brasileiras na Pacificação do Haiti.


Fonte: Dany Silva / Foto: Ronaldo Regis

http://www.anastacionoticias.com.br/index.php?pagina=noticias-ver&codigo_noticia=5842

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Missão da ONU no Haiti será prorrogada por mais um ano

Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007
Graciliano Rocha

Os países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas e os que integram a missão de paz no Haiti decidiram prorrogar a atuação até dia 15 de outubro de 2008.
O tema foi discutido nesta semana por diplomatas e representantes da ONU e deverá ser formalizado na segunda-feira, quando vence o prazo para renovar o mandato da força de ocupação no Haiti, que está no país – o mais pobre das Américas – desde junho de 2004, após a crise política que derrubou o ex-presidente Jean Bertrand Aristide.
O Brasil mantém tropas no Haiti.
Militares de Mato Grosso do Sul integram o contingente que o país mantém no país.
(Com informações da Agência Brasil)


http://www.anastacionoticias.com.br/campogrande/

domingo, 7 de outubro de 2007

Che Guevara: Professora que serviu comida a Che diz que ele pediu para ver se seria morto

07/10/2007 - 17h43

Vallegrande (Bolívia), 7 out (EFE).- A professora boliviana que serviu a última refeição ao guerrilheiro Ernesto "Che" Guevara, em 9 de outubro de 1967, Julia Cortez, disse hoje à agência Efe que ele flertou com ela e pediu para verificar se seria assassinado pelo Exército, o que ocorreu minutos depois.

Julia, que tinha 19 anos na época e era professora da escola de La Higuera, localizada a cerca de 840 quilômetros ao sudeste de La Paz, é hoje protagonista na comemoração do 40º aniversário da morte de Che.

"Ele me pediu que fosse imediatamente averiguar algo. Queria que eu fosse sua espiã, mas não havia ninguém, somente os guardas", disse a professora.

No dia anterior, militares bolivianos haviam capturado Che na quebrada de Yuro e levaram o guerrilheiro para a escola de La Higuera. Enquanto isso, as emissoras de rádio reproduziam a versão do Exército de que ele tinha morrido em combate na floresta.

Quando Julia foi vê-lo, Che estava vivo, sentado atrás da porta e iluminado por uma vela, disse.

A professora afirmou que, por ser muito jovem, estava curiosa em ver aquele rebelde, considerado na época um "homem coberto com uma couraça, com um capacete". Além disso, também falavam que "Che" era chefe de um grupo de guerrilheiros que "assaltavam, estupravam e faziam estragos".

"Pude entrar para vê-lo e não era nada do que diziam", acrescentou a professora, que conseguiu falar com Che com a ajuda de um tenente de sobrenome Huerta, um dos que protegiam a escola em que dava aulas.

"A vestimenta não tinha nada. Era um homem sem nenhuma proteção.

Estava arruinado", disse Julia.

Mas também viu um "homem muito simpático e atraente", com traços perfeitos.

Segundo Julia, Che a chamou para conversar e corrigir um erro ortográfico que ela tinha escrito no quadro-negro da sala.

Depois ele a elogiou e disse que quatro oficiais tinham perguntado qual seria o seu último desejo um pouco antes, e por isso pediu para a professora descobrir o que aconteceria.

Também pediu um prato de comida, que acabou sendo uma sopa de amendoim.

Sem averiguar nada, Julia saiu do local e pouco depois escutou tiros.

A professora, que acredita ter atrasado a morte de Che com a visita, tem em casa fotos do guerrilheiro e acende velas para ele.

Além disso, há na casa uma foto do sacerdote suíço Roger Shaller, que deu a extrema unção a Che após a morte, segundo Julia.

De acordo com a versão mais difundida - embora questionada -, o suboficial boliviano Mario Terán teria fuzilado o guerrilheiro.

Os restos mortais de Guevara permaneceram ocultos durante 30 anos em Vallegrande, onde agora há um monumento em memória do guerrilheiro.

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/10/07/ult1808u102888.jhtm