O Congresso de Honduras decidirá nas próximas horas se Manuel Zelaya deve ou não retornar à presidência do país.
A decisão deve ser adversa a Zelaya. Foi o que informaram os mandachuvas do legislativo hondurenho a um deputado brasileiro.
Enviado a Tecucigalpa como observador da eleição presidencial do último domingo, Raul Jungmann (PPS-PE) conversou com três congressistas.
Falou com o presidente do Congresso de Honruas, José Alfredo Saavedra, e com os líderes de dois partidos: o oposcionista “Nacional” e o governista "Liberal", que formam a maioria.
Os três informaram a Jungmann que o Congresso negará o retorno de Zelaya ao cargo de presidente, do qual foi deposto em 28 de junho.
A votação que definirá o futuro do Zelaya está prevista no acordo intermediado pela OEA.
Nesta quarta (2), dia em que se encontra reunido o Congresso, voltou à cadeira de presidente de Honduras Roberto Micheletti.
Ele passara uma semana fora do poder. Saíra antes da eleição de domingo, que elegeu Porfírio Lobo, do oposicionista Partido Nacional.
A posse de Lobo está prevista para fevereiro de 2010. Até lá, confirmando-se a decisão antecipada a Jungmann, Micheletti cuidará da transição.
- Atualização feita à 00h30 desta quinta (3): Como previsto, o Congresso hondurenho rejeitou o retorno de Zelaya à presidência. REsta saber agora até quando ele vai ficar hospedado na embaixada do Brasil.
Escrito por Josias de Souza às 20h01
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