terça-feira, 27 de novembro de 2007

A Venezuela em chamas (Hélio Fernandes)

Tribuna da Imprensa - Coluna do Hélio Fernandes:

2 de dezembro, haja o que houver,

A Venezuela em Chamas

Ontem coloquei aqui alguns presidentes dos EUA, que DETESTO e DESPREZO pelo que fizeram contra o mundo. Não é satisfatório para eles que depois de 219 anos da primeira eleição (1788) os EUA só tenham 4 presidentes-estadistas. (É bem verdade que em 119 anos de República [1889] não temos nenhum presidente-estadista, apesar disso me ufano do meu país. Só lamento os 507 anos de atraso, e o fato de Pedro Álvares Cabral ser ainda o fator mais moderno da nossa história).

Respeito e cada vez exalto mais presidentes como Washington, Jefferson, Lincoln, Franklin Roosevelt, conciliadores, estadistas e "patriotas da defesa do mundo", não apenas de um pedaço de terra. DETESTO e DESPREZO Nixon, Eisenhower, Taft, Coolidge, Wilson e vários outros.

É mais do que incompreensível que homens como Reagan, Bush pai, Bush filho tenham chegado a presidentes dos EUA. Lastimável. Hugo Chávez deve ter estudado na mesma escola desses três. Tudo a ver entre eles, só que os mais esclarecidos americanos, a partir de 1948, já conversavam para acabar com o sistema de ELEIÇÃO ININTERRUPTA.

Em 1952, os Partidos Republicano e o Democrata, que raramente se entendiam, aprovavam emenda constitucional proibindo que qualquer cidadão pudesse ser presidente por mais de 8 anos, mesmo que atingisse POPULARIDADE de 100 por cento.

Agora vem o estouvado, apalermado, aloprado e desvairado Chávez e quer que o POVO LHE DÊ O DIREITO DE FICAR NO PODER ATÉ O FIM DOS TEMPOS OU DA VIDA. Talvez até fique, mas estarei sempre na trincheira da resistência a homens como ele, que tem o perfil de Bush pai e Bush filho.

Talvez o coronel Gimenez (lá mesmo na Venezuela), Pinochet, Ortega (na Nicarágua, mudando da extrema esquerda para a extrema direita, se beneficiando dos recursos americanos), os generais da Argentina e do Brasil, e todos os ditadores ostensivos, sejam mais "benéficos".

Como tomam o Poder aberta e ostensivamente, podemos combatê-los também aberta e ostensivamente, eles têm um prazo quase certo de duração. Já os coronéis como Chávez se dizem democratas, se refugiam e aplaudem a eles mesmos, considerando que a última palavra em matéria de democracia é o PLEBISCITO ou o REFERENDO.

NÃO É. Democracia é alternância no Poder através de eleição pelo prazo determinado. E esse prazo está diminuindo no mundo inteiro. Até se admite ou pode se admitir ou considerar mudança da Constituição para quem venha depois e não para ETERNIZAR aquele que está no Poder.

(O general Lessa, aqui mesmo nesta Tribuna, numa pesquisa altamente trabalhosa, mostrou a realidade do armamento de Chávez. Perto do desaparelhamento das Forças Armadas do Brasil, a Venezuela passou a ser uma potência militar).

FHC foi o Chávez que não deu certo. Em 1994, como Lula era franco favorito, diminuiu o mandato presidencial de 5 a 4 anos. Depois, em 1997 (na inauguração do "mensalão pago à vista"), aumentou seu próprio mandato para 8 anos. Junto com Menem e Fujimori, pretendia o terceiro mandato, não conseguiram.

FHC não precisou de REFERENDO para reduzir o mandato que seria de Lula, nem se interessou por PLEBISCITO para aumentar o seu. Ele é o pretensioso "senhor dos anéis", pensava (?) que podia tudo. Lula também não tem nada de estimular, encorajar e apoiar Chávez na sua alucinada ânsia de Poder.

PS - Sou contra qualquer R-E-E-E-L-E-I-Ç-Ã-O. Acho que o mandato deve ser de 5 ou até de 6 anos. Sem nenhuma volta, como é hoje nos Estados Unidos. Se como alguns dizem "o mundo é dinâmico", que esse dinamismo não favoreça os que estão no Poder.

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O embusteiro e bucaneiro Hugo Chávez sofreu derrota contundente, imposta pelo presidente Uribe, da Colômbia. Tentando aparecer diante do mundo como conciliador e libertador de seqüestrados, disse ao presidente da França, o direitista Sarkozy: "Vou conversar com o comandante das Farcs, para que solte alguns prisioneiros. O presidente da Colômbia irá comigo". Sarkozy não acreditou.

Logo que soube da afirmação de Chávez, Uribe disse à imprensa: "Jamais falamos sobre isso, não preciso de Chávez como intermediário".

Apanhado em flagrante de mentira explícita e fanfarronice implícita, Chávez fez o que sabe fazer de melhor: hostilizou o presidente que dizia ser seu amigo. E mais: ameaçou cortar relações comerciais com a Colômbia. Como confiar num homem como esse?

Fonte: Tribuna da Imprensa

http://www.tribuna.inf.br/coluna.asp?coluna=helio

domingo, 25 de novembro de 2007

Brasil toma as rédeas da América Latina com petróleo, diz "El País"

a BBC Brasil

Reportagem publicada neste domingo pelo diário espanhol "El País" afirma que a descoberta de novas reservas de gás e petróleo no Brasil o fizeram "tomar as rédeas da América Latina", permitindo ao país "reafirmar seu papel de potência regional e se afastar de (Hugo) Chávez e (Evo) Morales".

"Nem o petróleo da Venezuela nem o gás da Bolívia. Com dois anúncios quase simultâneos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva colocou o Brasil como a principal potência energética da América Latina no médio prazo tanto na visão de seus vizinhos quanto nos investimentos internacionais", afirma o jornal.

Segundo a reportagem, esses dois anúncios se referem à descoberta do novo campo de Tupi, na Bacia de Santos, e à retirada do Brasil de um projeto conjunto de gás na Venezuela.

O jornal afirma que "o Brasil nunca escondeu que considera a América do Sul sua área de influência estratégica, e os acontecimentos ocorridos nos últimos dois anos em torno de projetos populistas em países da região, como Venezuela e Bolívia, haviam soado os alarmes no Executivo e na diplomacia brasileira".

Dependência energética

O artigo argumenta que essa preocupação não vinha tanto pelo caráter político dos governos dos dois países, mas sim pela "dependência energética em que estava se afundando".

"Por isso não é de se estranhar que nesta semana Lula declarasse eufórico que 'está comprovado que Deus é brasileiro' ao comentar a descoberta das reservas de petróleo que não somente consagram a já conseguida, em 2006, auto-suficiência petrolífera do país, como o convertem em um exportador em potencial", diz o jornal.

A reportagem conclui dizendo que a nova condição brasileira e a retirada da Petrobras de um projeto de extração de gás considerado importante para a construção do gasoduto da América do Sul, proposto por Chávez, podem levar a atritos nas relações entre os dois países.

"O governo de Lula é amistoso em suas formas com seu homólogo venezuelano, mas a ninguém se escapa que ambos perseguem o objetivo de se converter em referência energética regional e estão em rumo de colisão, que cedo ou tarde ocorrerá", afirma o jornal.

"Lula e Chávez têm prevista uma reunião em dezembro, em uma cúpula trimestral ordinária, para tratar de energia. Lula chegará ao encontro em uma posição muito diferente e de muito mais força que no passado", finaliza o texto.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u348429.shtml

Sábado, 17 de Novembro de 2007

Lula é líder com melhor imagem na América Latina, diz pesquisa

16/11/2007 - 21h44

Uma pesquisa da ONG Latinobarômetro, divulgada nesta sexta-feira, em Santiago, no Chile, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder político com melhor imagem na América Latina e o único a manter o posto nos últimos dois anos. A ONG entrevistou mais de 20 mil pessoas em 18 países, à exceção de Cuba, em setembro e outubro deste ano.

Hugo Chávez, da Venezuela, George W. Bush, dos Estados Unidos, e Fidel Castro, de Cuba, apareceram nos últimos lugares neste ranking. Numa avaliação de zero a dez, Lula recebeu a nota 5,7. Mas apesar do resultado favorável ao presidente, os brasileiros mostraram-se pouco otimistas em relação ao futuro.

Os brasileiros estão entre os latino-americanos que mais temem perder o emprego nos próximos 12 meses, ficando atrás nesta lista apenas dos moradores da República Dominicana, de El Salvador e do Equador. No Brasil, 70% temem perder seu posto de trabalho. No ano passado, este índice era de 42%.

Este percentual vem caindo na América Latina como um todo. Em 1998, por exemplo, 78% temiam ficar desocupados. No ano passado, 67%. E este ano, 64% afirmaram preocupar-se em perder o emprego.

Quando perguntados sobre como qualificariam a situação da economia do país, 26% dos brasileiros responderam que ela é "muito boa" e "boa". No ano passado, esse percentual era de 28%. Neste ranking, a Venezuela lidera com 52%.

A situação no Brasil chama ainda mais a atenção quando os entrevistados responderam sobre sua expectativa para a economia do país em 2008. No Brasil, 35% afirmaram que a economia do ano que vem será "muito melhor" ou "melhor" do que a deste ano, uma queda de 20 pontos em relação ao ano anterior, quando esse percentual foi de 55%.

Neste item, só a Venezuela mantém o mesmo otimismo registrado no ano passado, com 60% da população acreditando que a economia do ano que vem será "muito melhor" ou "melhor" do que a deste ano.

De acordo com o estudo, a alta do preço do petróleo, que influencia diretamente a economia do país, poderia ter motivado a resposta dos venezuelanos. Mas no geral, ressalta a ONG, as perspectivas dos moradores dos outros países da região são diferentes das dos venezuelanos.
"Estes números indicam que os cidadãos sabem que a situação econômica do país em 2008 será menos favorável comparativamente com a situação que se esperava para a região em 2007", diz o estudo. "Não sabemos com exatidão como se formam estas expectativas".

No geral, os principais problemas apontados pelos moradores dos principais países da região foram desemprego e delinqüência.
Este ano, de acordo com o estudo do Latinobarômetro, a delinqüência foi definida como o maior drama para os moradores de oito dos 18 países pesquisados. No ano passado, este item reunia seis países. Em 2007, Brasil e Chile foram incorporados.

Fonte: Folha Uol
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2007/11/16/ult4904u306.jhtm

25/11/2007 - 09h26

Brasil toma as rédeas da América Latina com petróleo, diz "El País"

25/11/2007 - 09h26


da BBC Brasil

Reportagem publicada neste domingo pelo diário espanhol "El País" afirma que a descoberta de novas reservas de gás e petróleo no Brasil o fizeram "tomar as rédeas da América Latina", permitindo ao país "reafirmar seu papel de potência regional e se afastar de (Hugo) Chávez e (Evo) Morales".

"Nem o petróleo da Venezuela nem o gás da Bolívia. Com dois anúncios quase simultâneos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva colocou o Brasil como a principal potência energética da América Latina no médio prazo tanto na visão de seus vizinhos quanto nos investimentos internacionais", afirma o jornal.

Segundo a reportagem, esses dois anúncios se referem à descoberta do novo campo de Tupi, na Bacia de Santos, e à retirada do Brasil de um projeto conjunto de gás na Venezuela.

O jornal afirma que "o Brasil nunca escondeu que considera a América do Sul sua área de influência estratégica, e os acontecimentos ocorridos nos últimos dois anos em torno de projetos populistas em países da região, como Venezuela e Bolívia, haviam soado os alarmes no Executivo e na diplomacia brasileira".

Dependência energética

O artigo argumenta que essa preocupação não vinha tanto pelo caráter político dos governos dos dois países, mas sim pela "dependência energética em que estava se afundando".

"Por isso não é de se estranhar que nesta semana Lula declarasse eufórico que 'está comprovado que Deus é brasileiro' ao comentar a descoberta das reservas de petróleo que não somente consagram a já conseguida, em 2006, auto-suficiência petrolífera do país, como o convertem em um exportador em potencial", diz o jornal.

A reportagem conclui dizendo que a nova condição brasileira e a retirada da Petrobras de um projeto de extração de gás considerado importante para a construção do gasoduto da América do Sul, proposto por Chávez, podem levar a atritos nas relações entre os dois países.

"O governo de Lula é amistoso em suas formas com seu homólogo venezuelano, mas a ninguém se escapa que ambos perseguem o objetivo de se converter em referência energética regional e estão em rumo de colisão, que cedo ou tarde ocorrerá", afirma o jornal.

"Lula e Chávez têm prevista uma reunião em dezembro, em uma cúpula trimestral ordinária, para tratar de energia. Lula chegará ao encontro em uma posição muito diferente e de muito mais força que no passado", finaliza o texto.



http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u348429.shtml

sábado, 17 de novembro de 2007

Lula é líder com melhor imagem na América Latina, diz pesquisa

16/11/2007 - 21h44

Uma pesquisa da ONG Latinobarômetro, divulgada nesta sexta-feira, em Santiago, no Chile, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o líder político com melhor imagem na América Latina e o único a manter o posto nos últimos dois anos. A ONG entrevistou mais de 20 mil pessoas em 18 países, à exceção de Cuba, em setembro e outubro deste ano.

Hugo Chávez, da Venezuela, George W. Bush, dos Estados Unidos, e Fidel Castro, de Cuba, apareceram nos últimos lugares neste ranking. Numa avaliação de zero a dez, Lula recebeu a nota 5,7. Mas apesar do resultado favorável ao presidente, os brasileiros mostraram-se pouco otimistas em relação ao futuro.

Os brasileiros estão entre os latino-americanos que mais temem perder o emprego nos próximos 12 meses, ficando atrás nesta lista apenas dos moradores da República Dominicana, de El Salvador e do Equador. No Brasil, 70% temem perder seu posto de trabalho. No ano passado, este índice era de 42%.

Este percentual vem caindo na América Latina como um todo. Em 1998, por exemplo, 78% temiam ficar desocupados. No ano passado, 67%. E este ano, 64% afirmaram preocupar-se em perder o emprego.

Quando perguntados sobre como qualificariam a situação da economia do país, 26% dos brasileiros responderam que ela é "muito boa" e "boa". No ano passado, esse percentual era de 28%. Neste ranking, a Venezuela lidera com 52%.

A situação no Brasil chama ainda mais a atenção quando os entrevistados responderam sobre sua expectativa para a economia do país em 2008. No Brasil, 35% afirmaram que a economia do ano que vem será "muito melhor" ou "melhor" do que a deste ano, uma queda de 20 pontos em relação ao ano anterior, quando esse percentual foi de 55%.

Neste item, só a Venezuela mantém o mesmo otimismo registrado no ano passado, com 60% da população acreditando que a economia do ano que vem será "muito melhor" ou "melhor" do que a deste ano.

De acordo com o estudo, a alta do preço do petróleo, que influencia diretamente a economia do país, poderia ter motivado a resposta dos venezuelanos. Mas no geral, ressalta a ONG, as perspectivas dos moradores dos outros países da região são diferentes das dos venezuelanos.
"Estes números indicam que os cidadãos sabem que a situação econômica do país em 2008 será menos favorável comparativamente com a situação que se esperava para a região em 2007", diz o estudo. "Não sabemos com exatidão como se formam estas expectativas".

No geral, os principais problemas apontados pelos moradores dos principais países da região foram desemprego e delinqüência.
Este ano, de acordo com o estudo do Latinobarômetro, a delinqüência foi definida como o maior drama para os moradores de oito dos 18 países pesquisados. No ano passado, este item reunia seis países. Em 2007, Brasil e Chile foram incorporados.

Fonte: Folha Uol
http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2007/11/16/ult4904u306.jhtm

domingo, 11 de novembro de 2007

Presidente do Parlamento cubano defende "pátria latino-americana"

02/11/2007 - 01h04

Havana, 1 nov (EFE).- O presidente da Assembléia Nacional do Poder Popular de Cuba, Ricardo Alarcón, afirmou nesta quinta-feira que o seu país sempre quis fazer parte de uma "pátria grande" latino-americana, mas admitiu que o sonho não está "tão próximo".

"Esta é uma antiga idéia latino-americana. Desde que começamos essa é a nossa aspiração, a de Bolívar, de Martí. Mas ainda não estamos tão perto desse momento", disse Alarcón à Efe.

Ele comentou assim as declarações do ministro das Relações Exteriores cubano, Felipe Pérez Roque, de que Cuba estaria disposta a renunciar à sua soberania e bandeira para se integrar a um grande bloco de nações latino-americanas e caribenhas.

"Pérez Roque não falou de ceder à Espanha nem aos Estados Unidos.

Ele se referiu ao dia em que tivermos a pátria grande, a pátria unida pela qual Cuba tem lutado em toda a sua história", acrescentou, lembrando que a União Européia tem sua própria bandeira e moeda.

No dia 14 de outubro, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou em Cuba que os dois países são um só e caminham rumo a uma confederação de repúblicas bolivarianas, caribenhas e sul-americanas.

Sobre a possível renovação do mandato do líder cubano, Fidel Castro, nas eleições do primeiro trimestre do próximo ano, Alarcón disse que votaria a favor.

"Não sei se vou ser deputado. Mas, se for, votarei em Fidel Castro", disse.

O líder cubano, de 81 anos, se recupera de uma grave doença intestinal. Ele delegou provisoriamente seus cargos ao seu irmão Raúl em julho do ano passado.

Fonte: Notícias Uol

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2007/11/02/ult1808u104545.jhtm

sábado, 3 de novembro de 2007

Europa ganha espaço dos EUA com negócios em Cuba, dizem analistas

02/11/2007 - 10h08
da Efe, em Monterrey (México)

Os europeus estão ganhando os grandes negócios em Cuba, exigindo a normalização das relações dos Estados Unidos com o regime cubano após a saída definitiva de Fidel Castro do poder, segundo especialistas americanos.

Os escritores David Rieff e Leon Wieseltier participaram de um debate, ontem, no Fórum Universal das Culturas, na cidade mexicana de Monterrey.

Rieff é autor do livro "O Futuro do Ocidente". Wieseltier é editor da revista "The New Republic" e publicou vários livros de ensaios e ficção. Os dois analisaram em Monterrey o futuro dos Estados Unidos e suas relações com o resto do mundo.

"A transição política cubana será ordenada e pacífica e é provável que o Exército continue no poder", opinou Rieff. Ele acrescentou que atualmente muitos negócios em Cuba estão beneficiando os empresários europeus.

David Rieff afirmou que existe consenso entre os grandes empresários americanos de que é preciso normalizar as relações com Cuba, depois de Fidel Castro se retirar totalmente do poder.

Para os dois autores, a saída de Castro levará a uma transição pacífica e ordenada.

Populismo

Eles disseram ainda que "o problema do renascimento de governos populistas na América Latina" se deve à falta de políticas contra a pobreza.

"Devemos abordar e discutir o tema da pobreza na América Latina sem adorar o mercado como o único instrumento para gerar riqueza", concluiu Wieseltier.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u342063.shtml