Do UOL Notícias
Em São Paulo
Dois civis brasileiros ainda estão desaparecidos no Haiti, segundo balanço mais recente do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, desde o terremoto de 7 graus na escala Richter que devastou o país há uma semana.
* Divulgação PMDF
À direita, o tenente da Polícia Militar do Distrito Federal Cleiton Batista Neiva, desaparecido no Haiti
Dos 119 civis sobre os quais foram prestadas informações de que estariam no Haiti no momento do tremor, até a manhã desta terça-feira (19) foram recebidas notícias de 117 deles, restando dois de paradeiro desconhecido.
Um dos desaparecidos é o tenente da Polícia Militar do Distrito Federal Cleiton Batista Neiva, que estava em Porto Príncipe. Segundo a PM-DF, o tenente estava no Haiti "prestando serviços a Organização das Nações Unidas (ONU)". "As últimas informações são de que o Oficial estava de serviço no prédio da ONU na hora do terremoto que assolou o país", informa, por meio de nota.
Ainda segundo a PM, o primeiro tenente ingressou na corporação em abril de 1997 e antes de partir, em 2005, para a cidade de Porto Príncipe, trabalhou em diversas unidades, entre elas, no 1º BPM (Asa Sul) e no Pelotão Turístico da Polícia Militar.
"A Polícia Militar continua em contato com o Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores, com integrantes das Forças Armadas e em especial com o Comando do Corpo de Bombeiros do DF, que enviou efetivo para auxiliar no resgate de vítimas, a fim de obter maiores informações sobre o paradeiro do valente policial militar", completa a nota.
O Itamaraty informou que não tem informações sobre quem seria o segundo desaparecido.
O governo brasileiro confirmou a morte de 19 brasileiros, entre eles, a médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, e Luiz Carlos da Costa, o segundo civil mais importante na hierarquia da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e o brasileiro no mais alto posto da organização.
Dezessete dos mortos são militares. O Exército anunciou que foram encontrados 16 corpos, à exceção do major Márcio Guimarães Martins, do Comando da Brigada de Infantaria Paraquedista, sediada no Rio de Janeiro, que é dado como desaparecido. Três civis morreram, segundo o Itamaraty, que não informa a identidade da terceira vítima.
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